Pão Diário 12 de Novembro
Por exemplo, um solteiro acumula riquezas, mas depois de sua morte outros
desfrutarão dela. Poderia ter aproveitado melhor seus ganhos em tempo de vida.
Se não havia compromissos familiares, por que não gastou seu tem tempo em
benefício do bem geral? Há tantos necessitados no mundo que, por diversas
razões, não conseguem ajuntar o mínimo para o seu próprio bem-estar. Por que
acumular para si, se os bens não poderão ser usufruídos?
Os judeus seguiam alguns mandamentos de Deus que, se aplicados hoje, seriam a
solução em muitas vidas, sem prejuízo aos que muito possuem. Rute era uma viúva
pobre e estrangeira; Boaz era um homem rico, com fartura. O que aconteceu? Leia
em Rute 2.1-13 o cumprimento do que estava escrito em Deuteronômio 24.19-22:
as sobras da colheita eram destinadas ao órfão, à viúva e ao estrangeiro.
As
desigualdades sociais existem há muito tempo. Todavia, devemos cooperar com a
justiça social. É do interesse de Deus que isso aconteça e assim mesmo haverá
fartura para o que sabe repartir. Muita fortuna existente hoje é fruto de
exploração e desonestidade. O versículo em destaque alerta para essa questão.
Precisamos
ser administradores fiéis de tudo o que Deus nos confia e então o pobre terá
mais e ao rico talvez sobre menos. Se você tem muito, não exagere nas sobras.
Alguém que talvez não mereça seja o seu herdeiro. Então, para quem será o que você
preparou? (v20c). – WK
“Quem aumenta sua riqueza com juros exorbitantes ajunta
para algum outro, que será bondoso com os pobres” (Pv 28.8).